No fim das contas a questão não é se você confia no outro, mas se confia nas próprias escolhas. Esse é que é o ponto, esse é que é o mistério subjacente. De alguma forma todos sabemos que não somos infalíveis, que não somos sempre bem sucedidos quando temos a melhor das intenções. Sabemos também que temos uma sombra e que ela, por vezes, nos surpreende tanto quanto aos outros. Diante disso fica difícil dizer com segurança que se confia em alguém, quando não se tem tanta confiança assim nem em si mesmo.
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