Depressão é uma enfermidade que não mata, mas rouba de suas vítimas a plenitude de ser. Quem sofre desse mal vive apenas parcialmente e durante as crises pode tornar-se completamente anulado. A ciência informa que ela ocorre principalmente por falhas na produção de certas substâncias químicas e cuida de tratá-la com remédios que compensem essas deficiências. Pergunto: o que leva o organismo a produzir essas substâncias de forma deficitária? Durante alguns anos em que busquei desesperadamente recursos internos para controlar uma enxaqueca de sofrimentos superlativos e uma depressão aniquiladora, que não encontravam alívio em nenhuma forma de tratamento, fui descobrindo, através de observações, reflexões, pesquisas e experimentações alguns fatores fundamentais como, por exemplo, a existência do sistema energético e seu papel nos mecanismos ligados às funções orgânicas, inclusive à sua química. Restava saber como utilizar esses conhecimentos visando o fim que me havia proposto o alívio daquele tormento e, quem sabe, a sua cura. Guiando-me então pelo caminho entrevisto fui estabelecendo, pouco a pouco, um roteiro de procedimentos mediante os quais consegui finalmente controlar aqueles males. Sintetizando as conclusões a que cheguei: sabemos que nosso sistema energético é formado pela bioenergia e a "psicoenergias”ou energia psíquica. A bioenergia é a que nutre ou faz funcionar o organismo e nós a assimilamos dos alimentos, da água, do ar...E a sua emanação, a partir do corpo físico e mental, pode ser visíveis em condições, transparentes sob o estado psíquicas da pessoa. Já a "psicoenergias” é gerada pelo pensamento e as emoções. É tão sutil que ainda não se consegue detectá-la através de aparelhos, mas sua existência tem sido cientificamente comprovada. São bastante conhecidas aquelas experiências feitas em universidades norte-americanas com plantas que receberam vibrações de amor por grupos de pessoas e as outras que receberam vibrações de ódio, sendo que as primeiras cresceram mais belas e viçosas, enquanto as segundas murcharam e muitas morreram. Igualmente, foram bastante divulgadas aquelas outras realizadas em grandes hospitais americanos, quando parte dos internos recebeu preces de grupos de oração, apresentando significativas melhoras em relação ao grupo controle, sem falar nas inúmeras outras, ligadas à telepatia. Sabemos então, que parte da energia psíquica provém dos nossos pensamentos e emoções, partes receberam do ambiente exterior, tanto dos locais por onde nos movemos, quanto dos agentes que no-las direcionam, e temos razões para crer que outra parte procede do nosso subconsciente, esse porão saturado de imagens mentais carregadas com energias de toda natureza. A “psicoenergia” pode ser de boa ou má qualidade. No primeiro caso a sua fonte geradora mais poderosa é o amor, seguida do otimismo, alegria sã, fé, oração... No segundo temos o ódio, a inveja, o mau humor, o estresse, o medo, a ansiedade, sentimentos de culpa, de frustração, hábito da lamúria e assemelhados. Essa energia, quando negativa ou de má qualidade, cria bloqueios no sistema energético formando áreas enfermicas em órgãos predispostos. Além disso, provoca desequilíbrios no sistema de produção da química orgânica, como no caso dos neurotransmissores, gerando estados de espírito negativos desde mau humor, irritação, até a depressão em todos os seus níveis. Também provoca dificuldades de concentração, insônia ou excesso de sono, pesadelos e os mais diversos tipos de mal-estar, estando igualmente na raiz da maioria das enxaquecas. Esses fatos vêm constatando diuturnamente. Quando me sinto cansada, irritada ou percebo os primeiros sintomas da depressão, cuido logo de fazer o que chamo de “varredura energética” e, conforme vou conseguindo realizá-la, meus estados de espírito se modificam na mesma rapidez e intensidade. Num determinado momento parece que o mundo está desabando, que nada vai dar certo, as perspectivas se mostram ameaçadoras, enquanto um desalento incontrolável toma conta do psiquismo e do próprio corpo físico. Minutos depois, com a mera “limpeza” do sistema energético as expectativas já são outras, carregadas de otimismo, entusiasmo e confiança, enquanto um suave bem-estar vai tomando conta de todo o meu ser. É simplesmente impressionante observar na prática como isto é real, e constatar que o estado natural do ser humano é estar de bem com a vida. Nesta fase de transição por que passa a nossa humanidade, uma época marcada por dificuldades as mais diversas, desde aquelas ligadas à sobrevivência que trazem a criatura sob o chicote de lutas insanas, fustigada pelas incertezas, até as violências de toda natureza que sofre em seu cotidiano, tudo isto e ainda outros fatores estão forçando maior sensibilização no sistema nervoso de grande parte das pessoas. Daí o acréscimo dos efeitos desse estresse generalizado que se manifestam na forma de depressão, enxaqueca, distúrbios psíquicos os mais diversos, além de inúmeras outras enfermidades de natureza psicossomática. Podemos também entender que nesta fase de transição em que vivemos está havendo uma catarse mais abundante das energias pesadas que se acumulasse no subconsciente das pessoas ao longo das eras. Quem não acredita na reencarnação pode situá-las no inconsciente coletivo. Quem crê na reencarnação pode entender que elas refletem vivências da própria criatura, nesta e em passadas encarnações. Outra observação importante é a de que provavelmente é essa catarse que está trazendo à tona tanta perversidade, tanta corrupção generalizada, tanta inclinação para os mais baixos valores humanos, que se observa nos últimos anos. Por este enfoque é até possível ver uma luz no final do túnel, quando todo esse lixo acabar de vir à tona e puder ser devidamente tratado ou encaminhado. Quanto à questão sobre o que fazer para manter o sistema energético em boas condições, fazer exercício, sair com as amigas(os), viajar de férias, dançar, ir ao cabeleireiro, ler, se entregar de corpo e alma à Deus e ter muito Fé, que tudo acaba dá melhor forma possível, sem ter que tomar remédio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário