terça-feira, 15 de novembro de 2011

A vida de Maria, mãe de Jesus!!!

Personalidade bíblica nascida em Nazaré, na Galiléia, a Santíssima Mãe dos católicos, e escolhida por Deus para ser mãe de seu filho Jesus. Filha dos nazarenos Joaquim e Ana, seu pai era sacerdote israelense em Nazaré, e descendia de Davi e de Rute, de cuja descendência, conforme a Profecia viria o Messias. Sua mãe, quando se viu grávida, e pensando que daria à luz um menino, fez voto de doá-lo e consagrá-lo ao Templo, porque somente homens serviam aos santuários. Seu pai faleceu antes do nascimento da filha, mas cumprindo a promessa, aos três anos de idade sua mãe levou-a para os guardiões do Templo de Jerusalém, para decidirem sobre o destino da menina que, pelo voto da mãe, deveria ser Consagrada e Apresentada a Deus. Os guardiões do Templo de Jerusalém aceitaram os argumentos da mãe e designou Zacarias, esposo da sua tia, Elizabete, irmã da mãe dela, para tutelá-la. Aparentemente teve uma infância normal, alegre e tranqüila, como de todas as crianças meninas de sua época, cercadas pelos carinhos e atenções e com o passar dos anos tornou-se uma bela moça. Por influência de sua educação monástica, desenvolveu grande interesse pelos rolos de papiros da Escritura Sagrada, que eram guardados na sinagoga e lidos e discutidos nas reuniões semanais dos judeus de Nazaré. Assim foi desenvolvendo um extremo senso de religiosidade e ganhado a crença de que Deus a escolheria dentre as mulheres, para uma missão divina aqui na Terra. Ao completar 12 anos de idade, pelas leis judaicas, adquiriu o gedulah, ou seja, já estava legalmente autorizada para se casar. Sua mãe veio de Nazaré a Jerusalém e, ao regressar, levou a filha para passar alguns dias com ela. Em Nazaré um parente dela, José, um homem honesto, mas bem mais velho do que ela, carpinteiro de profissão, filho de Jacó e descendente de Davi, pediu-lhe em casamento, o que foi aceito por sua mãe. Ela rejeitava a idéia de casamento, pois sempre ouvira no Templo de Jerusalém, que o Messias nasceria de uma virgem da genealogia de Davi, e assim pretendia permanecer pura para os planos de Deus. Não podendo contrariar a família, ficou noiva de José aos catorze anos e voltou para Jerusalém após noivado ser anunciado. Enquanto José permanecia em Nazaré, trabalhando para obter o necessário, a fim de constituir o novo lar, em Jerusalém, no Templo, ela continuava a orar fervorosamente a Deus. Segundo os relatos bíblicos, diante de sua santidade e pureza, Deus tomou-lhe para ser a mãe de seu Filho, na sua condição humana, o futuro Jesus Cristo, e por ação direta e exclusiva do Espírito Santo, ficou grávida naquele momento, condição de mãe virgem! Grávida antes de se casar, suportou a desconfiança de seu esposo e correu o risco de ser apedrejada, conforme mandava a lei daquela época. Em meio a desconfianças naturais da natureza humana, José convenceu-se de sua gravidez celestial e a desposou antes que sua condição de solteira grávida se tornasse pública e mantendo-se intocada até o nascimento do filho divino. Alguns meses após, de passagem por Belém, e sem obter hospedagem mais digna, ela deu a luz ao Filho de Deus, em uma manjedoura, provavelmente no subsolo de uma hospedaria, aos 16 anos de idade (4 a. C.). Estava, assim, constituída a Família Sagrada: José, Maria e Jesus. Oito meses depois receberam a visita dos três Reis Magos que vieram do Oriente, orientados por uma estrela divina, para adorar o Menino-Deus e trazer presentes. Os bíblicos três presentes, ouro, incenso e mirra, este conhecido como o aroma dos deuses, eram na realidade as oferendas mais valiosas e representativas daquela época. De alguma forma os famosos Reis Magos bíblicos sumiram tão rapidamente como apareceram no Evangelho de Mateus, e a tranqüilidade da família duraria pouco. Herodes, Governador da Judéia nessa época, ao saber da presença dos orientais em Belém para adorarem o recém nascido e futuro Rei dos Judeus, segundo as Escrituras, com medo de perder o poder e desconhecendo o paradeiro de tal criança, ordenou a matança em Belém e arredores, de todos os menores de 2 anos de idade. Porém antes de ser atingida pela trágica decisão, e Sagrada Família seguiu para o Egito, onde permaneceu por cerca de 6 meses, até a morte de Herodes. Assim ela, o esposo e o filho, voltaram para a Palestina e decidiram morar em Nazaré. Segundo algumas interpretações bíblicas ali tiveram uma vida normal de esposa e teria tido outros filhos com José, sendo, portanto, Jesus o seu filho primogênito e não seu unigênito. Ali ela criou Jesus, enviuvou (18 d. C.), seguiu seu filho durante sua vida pública de pregação (27-30 d. C.) e sofreu com ele sua paixão e o viu morrer crucificado naquele anoitecer do dia 7 de abril. Depois da morte do filho, permaneceu em contato com os seus discípulos e mantendo uma vida de orações. Constantemente recebia as caravanas de peregrinos que vinham para estar com ela e ouvirem e conhecerem seus relatos sobre seu Divino e tão amado Filho! É tradição cristã que morreu aos 72 anos de idade. Segundo a tradição católica, levou uma vida de santidade, de intima ligação com o filho de Deus, desde a Encarnação até o Calvário. Assim teria sido na visita a Isabel, no nascimento no refúgio de animais de Belém, na apresentação no Templo diante de Simeão, no encontro entre os doutores, nas bodas de Canã etc. Suportou com resignação a desconfiança do futuro esposo, as dificuldades inerentes à pobreza, a perseguição de governantes poderosos e cruéis, como Herodes, entre muitas outras provações. Por fim, sobreviveu a dor de ver seu Filho inocente ser condenado, cruelmente agredido e crucificado. Suportou tudo isso sem perder a fé, a confiança, a dignidade e a esperança em seu amor e submissão a vontade de Deus.

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