terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lendas, crendices ou primeiros equívocos?

O significado da vida consiste basicamente em sentir e passar sentimentos, nas quais a sexualidade assume papel importante, mas que, embora um processo absolutamente natural acabe atropelado pela “experiência” dos mais velhos, que insistem em nos antecipar “caminhos”, que, cedo ou tarde, descobriríamos por nós mesmos. Por conta disso, vão surgindo chavões, do tipo “homem com homem dá lobisomem”, “mulher com mulher dá jacaré”, como forma de combate ao homossexualismo, ou ainda a versão de que sexo entre parentes gera filhos doentes, etc. O principal, ou seja, um esclarecimento franco e honesto sobre a atividade sexual fica obscurecido. O sexo torna-se um tabu, cheio de mistério e proibições, somente rompidas nas cercanias da pré - adolescência, quando as modificações hormonais acontecem. Essas alterações provocam o desejo, e o desejo conduz a masturbação, símbolo equivocado do macho, não raro incentivado até pelos mais velhos. A masturbação exige concentração e movimentos mecânicos, para, afinal, fraudar um ato, que, na verdade, poderá ocorrer naturalmente entre um homem e uma mulher, e o resultado final disso tudo é uma clara sensação de perda. Perda da razão, inclusive. É claro que não ficou provado até hoje que a masturbação faça mal para a saúde. Fisicamente, pode até ser assim. Mentalmente, porém, não temos dúvida que faz. Psicologicamente o processo repetitivo, normalmente não faz bem à saúde. O bom mesmo, são duas pessoas se relacionando e se amando, sem fazer acepções de pessoas.

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