terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Vaidade Religiosa



A palavra vaidade tem sido usada por muitos pregadores de forma tendenciosa para defender uma idéia, aplicando a usos e costumes, tais como: uso de roupas boas, jóias, maquiagem, tingir cabelo, e outras coisas como estas, que deixam claro para pobres e pessoas simples, que tudo isso é pecado. Por isso as mentes de muitas pessoas vivem sempre se achando culpadas. Sabemos que isto é uma manipulação, não existe arma tão terrível na mão de um chantagista, do que a culpa, uma vez ele lançando mão desta maligna ferramenta, não tem pessoa que escape facilmente destas cadeias. Nem que a Palavra diga: “sai dela povo meu”, esta mente já cauterizada pela manipulação humana, não tem condições de crer no que a Bíblia Sagrada está dizendo claramente. Pois vaidade está mais ligada aos conceitos de vazio, sem sentido, algo transitório, colocar esperança naquilo que passageiro, correr atrás do nada; do que com as coisas eternas. É mais fácil apontarmos vaidade em pessoas comuns, do que em pessoas de notoriedade, principalmente em líderes religiosos, que geralmente demonstram se despir de qualquer vaidade pessoal. Cada vez que um líder religioso usa estas técnicas (vaidade, como pecado de usos e costumes), ele mesmo aprisiona-se nesta própria cadeia, pois é obrigado a viver aquilo que prega, do que viver a genuína Palavra de Deus. O princípio bíblico dentro do contexto demonstra a verdade sobre o tema VAIDADE (algo que é passageiro).  Isto não é interessante para um líder religioso, ou melhor, fundador de uma igreja; pois que a verdade da palavra de Deus quando não se submete a uma interpretação pessoal, põe por terra as muitas ”verdades” de algumas denominações. Tal atitude antiga (não removam os marcos antigos) gera um comportamento covarde de assumir um erro e a vaidade das altas lideranças não permite que seus adeptos possam questioná-los de maneira que os façam corrigir esses erros antigos. Podemos perceber que durante quase dois mil anos a humanidade foi enganada, principalmente no tocante a religião, e o que é pior, em nome de Deus. Onde um ser humano, só tem valor realmente naquilo que ele produz, pois valorizou mais a matéria do que obra mais linda que Deus criou (o homem), que é a imagem e semelhança do criador. Podemos examinar as escrituras e ver o quanto o Senhor ama o homem, e na palavra não vemos nenhuma paixão de Deus pelos templos, igrejas, púlpito, paredes, bancos, nomes de denominações, ou qualquer outro objeto que é passageiro e se deteriorará um dia. Todo foco do Senhor Jesus está no homem, que este sim é eterno, pois depois da morte ele vai viver eternamente com Jesus ou sem ELE (sofrendo as angústias de um lugar onde não existe a presença de Deus e sim do nosso adversário). Um dos argumentos que fundamentam este pensamento, é que certa vez os discípulos de Jesus mostraram a estrutura bela do templo construído pelos judeus, achando eles que Jesus iria se impressionar com aquilo que era passageiro, sem valor algum para salvação do homem, e Jesus disse: não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada. Ali demonstra que o Senhor não queria vaidade alguma, quanto aparência de templos, e muito menos dos gastos que se possam ter em uma construção religiosa, pois enquanto nada é investido nas almas, a vaidade é claramente revelada a quem quiser ver, nas disputas das construções de igrejas, em querer marcar presença na sociedade. Observe as construções religiosas, e passe-as pelo crivo da palavra de Deus, e você verá que esta vaidade não tem nada haver com o Senhor Jesus. Ainda que demonstre uma santidade para o mundo, para o para Espírito Santo, não tem valor algum. A fala mais comum entre estes líderes religiosos é: “Veja como Deus está nos prosperando e nos abençoando, olhe nossos belos e suntuosos templos”. Vemos hoje se repetir o que aconteceu nos dias de Jesus. Queremos que através da reflexão deste texto, os olhos de muitos sejam abertos para enxergar que vários mordomos dissipam os bens que eram para ser usados na pregação do evangelho, na assistência de vidas que clamam dia e noite por justiça e auxílio nas suas necessidades básicas. Ao invés disso gastam muito vaidosamente, o que não lhes pertence no que verdadeiramente é vaidade (passageiro). Não podemos tomar parte neste comportamento, porque também seremos cobrados destas más obras, podemos aqui dar um exemplo, levantando uma questão. Você entregaria dez mil reais à uma pessoa que não confia, como portador, para que esta entregasse a um parente seu que mora em outra cidade? Não faria, com certeza. Sabe por quê?  Porque as ações deste portador, não são de confiança. Assim é o que entrega dízimos e ofertas com os olhos fechados, sem querer saber se realmente esses valores chegam ao verdadeiro  destino que o nosso Senhor designou, a saber , o ser humano - única criação que realmente importa para Deus.Como podemos saber que o mordomo é fiel com aquilo que não é dele? É só observar se os valores não estão sendo gastos com a vaidade religiosa.  Assim cabe a você ser fiel ao Senhor mudando de portador. Analise esta fala de Jesus: “Estive com fome e não me deste de comer (Gastaram com o que?); estive com sede e não me deste de beber (Gastaram com o que?); estive enfermo e não vieste me visitar (Gastaram com o que?). Então Jesus diz: quando fizeste aos pequeninos, fizeste a mim. O que pertence a Jesus é para ser gasto com os seus servos, para aqueles que estão desmaiando  pelos templos, miseráveis, infortunados, abandonados, muitos sem cacife, desqualificados de qualquer merecimento, acuado por todos os lados, sem que haja quem os socorra, enquanto a vaidade consome os bens do Senhor até desaparecer com o tempo.Temos que aprender não sermos vaidosos, para atender quem realmente precise, e que sejamos mais responsáveis com aquilo que não é nosso. Amados irmãos sabemos que devemos aborrecer a nós mesmos, isto é renunciar as nossas vontades, mas tem que ser feito, é difícil entender e aceitar que estas vaidades são desejos vãos... pense nisso ! 

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