A palavra vaidade tem sido usada por muitos pregadores de
forma tendenciosa para defender uma idéia, aplicando a usos e costumes, tais
como: uso de roupas boas, jóias, maquiagem, tingir cabelo, e outras coisas como
estas, que deixam claro para pobres e pessoas simples, que tudo isso é pecado.
Por isso as mentes de muitas pessoas vivem sempre se achando culpadas. Sabemos
que isto é uma manipulação, não existe arma tão terrível na mão de um
chantagista, do que a culpa, uma vez ele lançando mão desta maligna ferramenta,
não tem pessoa que escape facilmente destas cadeias. Nem que a Palavra diga:
“sai dela povo meu”, esta mente já cauterizada pela manipulação humana, não tem
condições de crer no que a Bíblia Sagrada está dizendo claramente. Pois vaidade
está mais ligada aos conceitos de vazio, sem sentido, algo transitório, colocar
esperança naquilo que passageiro, correr atrás do nada; do que com as coisas eternas.
É mais fácil apontarmos vaidade em pessoas comuns, do que em pessoas de
notoriedade, principalmente em líderes religiosos, que geralmente demonstram se
despir de qualquer vaidade pessoal. Cada vez que um líder religioso usa estas
técnicas (vaidade, como pecado de usos e costumes), ele mesmo aprisiona-se
nesta própria cadeia, pois é obrigado a viver aquilo que prega, do que viver a
genuína Palavra de Deus. O princípio bíblico dentro do contexto demonstra a
verdade sobre o tema VAIDADE (algo que é passageiro). Isto não é interessante para um líder
religioso, ou melhor, fundador de uma igreja; pois que a verdade da palavra de
Deus quando não se submete a uma interpretação pessoal, põe por terra as muitas
”verdades” de algumas denominações. Tal atitude antiga (não removam os marcos
antigos) gera um comportamento covarde de assumir um erro e a vaidade das altas
lideranças não permite que seus adeptos possam questioná-los de maneira que os
façam corrigir esses erros antigos. Podemos perceber que durante quase dois mil
anos a humanidade foi enganada, principalmente no tocante a religião, e o que é
pior, em nome de Deus. Onde um ser humano, só tem valor realmente naquilo que
ele produz, pois valorizou mais a matéria do que obra mais linda que Deus criou
(o homem), que é a imagem e semelhança do criador. Podemos examinar as
escrituras e ver o quanto o Senhor ama o homem, e na palavra não vemos nenhuma
paixão de Deus pelos templos, igrejas, púlpito, paredes, bancos, nomes de
denominações, ou qualquer outro objeto que é passageiro e se deteriorará um
dia. Todo foco do Senhor Jesus está no homem, que este sim é eterno, pois
depois da morte ele vai viver eternamente com Jesus ou sem ELE (sofrendo as
angústias de um lugar onde não existe a presença de Deus e sim do nosso
adversário). Um dos argumentos que fundamentam este pensamento, é que certa vez
os discípulos de Jesus mostraram a estrutura bela do templo construído pelos
judeus, achando eles que Jesus iria se impressionar com aquilo que era
passageiro, sem valor algum para salvação do homem, e Jesus disse: não ficará
pedra sobre pedra, que não seja derrubada. Ali demonstra que o Senhor não
queria vaidade alguma, quanto aparência de templos, e muito menos dos gastos
que se possam ter em uma construção religiosa, pois enquanto nada é investido
nas almas, a vaidade é claramente revelada a quem quiser ver, nas disputas das
construções de igrejas, em querer marcar presença na sociedade. Observe as
construções religiosas, e passe-as pelo crivo da palavra de Deus, e você verá
que esta vaidade não tem nada haver com o Senhor Jesus. Ainda que demonstre uma
santidade para o mundo, para o para Espírito Santo, não tem valor algum. A fala
mais comum entre estes líderes religiosos é: “Veja como Deus está nos
prosperando e nos abençoando, olhe nossos belos e suntuosos templos”. Vemos
hoje se repetir o que aconteceu nos dias de Jesus. Queremos que através da
reflexão deste texto, os olhos de muitos sejam abertos para enxergar que vários
mordomos dissipam os bens que eram para ser usados na pregação do evangelho, na
assistência de vidas que clamam dia e noite por justiça e auxílio nas suas
necessidades básicas. Ao invés disso gastam muito vaidosamente, o que não lhes
pertence no que verdadeiramente é vaidade (passageiro). Não podemos tomar parte
neste comportamento, porque também seremos cobrados destas más obras, podemos
aqui dar um exemplo, levantando uma questão. Você entregaria dez mil reais à
uma pessoa que não confia, como portador, para que esta entregasse a um parente
seu que mora em outra cidade? Não faria, com certeza. Sabe por quê? Porque as ações deste portador, não são de
confiança. Assim é o que entrega dízimos e ofertas com os olhos fechados, sem
querer saber se realmente esses valores chegam ao verdadeiro destino que o nosso Senhor designou, a saber
, o ser humano - única criação que realmente importa para Deus.Como podemos
saber que o mordomo é fiel com aquilo que não é dele? É só observar se os
valores não estão sendo gastos com a vaidade religiosa. Assim cabe a você ser fiel ao Senhor mudando
de portador. Analise esta fala de Jesus: “Estive com fome e não me deste de
comer (Gastaram com o que?); estive com sede e não me deste de beber (Gastaram
com o que?); estive enfermo e não vieste me visitar (Gastaram com o que?).
Então Jesus diz: quando fizeste aos pequeninos, fizeste a mim. O que pertence a
Jesus é para ser gasto com os seus servos, para aqueles que estão
desmaiando pelos templos, miseráveis,
infortunados, abandonados, muitos sem cacife, desqualificados de qualquer
merecimento, acuado por todos os lados, sem que haja quem os socorra, enquanto a
vaidade consome os bens do Senhor até desaparecer com o tempo.Temos que
aprender não sermos vaidosos, para atender quem realmente precise, e que
sejamos mais responsáveis com aquilo que não é nosso. Amados irmãos sabemos que
devemos aborrecer a nós mesmos, isto é renunciar as nossas vontades, mas tem
que ser feito, é difícil entender e aceitar que estas vaidades são desejos
vãos... pense nisso !
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