O conceito de que não se pode mudar nada. O apego extremado às tradições
tem causado separações e divisões entre irmãos. Todos os grupos têm tradições e
nós temos as nossas. Em alguns grupos a tradição é tão forte que, quando alguém
sai, o motivo não é a violação de alguma doutrina bíblica, mas a quebra de
alguma tradição. As tradições são como odres velhos que são deixados de lado,
não porque sejam velhos, e sim porque enrijeceram. O odre é feito de pele,
precisa ser macio e elástico porque, quando o vinho novo fermenta, o odre
estufa e, se a pele for velha, arrebenta-se. Ah! Que força tem as tradições!
Mas é de flexibilidade que precisamos diante de fatos novos, de tempos novos.
Às vezes Deus nos obriga a quebrar algumas tradições para bem dos irmãos e para
o êxito da causa que abraçamos. Vamos pensar sobre este assunto? Sabendo que
pensar pode ser perigoso, porque costuma levar a conclusões de que é preciso
mudar, e mudanças podem custar algumas coisas que nos tirarão da área de
conforto. Assim, conclamo a todos à obediência custe o que custar. Humilhe-se,
deixe a arrogância, o orgulho de lado e seja obediente como foi Jesus: “ate a
morte e morte de cruz”. Obediência sem cruz não existe. Pela cruz nos foi
aberto o caminho que nos dá acesso ao trono. A obediência foi, é e
sempre será o pilar número um para uma vida vitoriosa em todos os aspectos. “A
obediência é melhor do que sacrifício”. O ser humano sempre teve dificuldades
em obedecer. Essa atitude começou e perdura até hoje.
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