Não sei se foi de manhã ou foi à noite, que
na pequena casa de Nazaré, um anjo apareceu para uma Virgem, a mais bonita e
pura jovem de Nazaré, para dizer-lhe que Deus a escolhera para ser a mãe do
Salvador. Ela assustou-se por não ser ainda casada e por isto não podia ser –
pensava ela – a mãe do nascituro Salvador. Seu nome era Maria, seu noivo José.
Naquele dia o Verbo eterno, por quem tudo fora criado, escondeu-se na clausura
virginal daquela jovem, vestiu-se da carne humana e veio salvar a humanidade.
Porque Ela nos deu o Salvador, tornou-se “a Mãe do meu Senhor”, como a chamou
Isabel. Deste dia em diante, os que cremos no Evangelho a proclamamos “Mãe de
Deus”, a mais alta dignidade a que pode ser exaltada a criatura humana. Deus, o
sábio, por meio de Jesus Cristo, a glória, pelos séculos dos séculos. Amém!
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