Hoje em dia é mais difícil de educar um indivíduo. Pois antigamente, o pai ia trabalhar e a mãe ficava em casa cuidando da família, mas isso mudou. A vida evoluiu, a mulher conquistou um espaço importante no mundo do trabalho, que é justo e ela merece. Porém, a gente se esqueceu de dizer que para a mulher se realizar como ser humano é injusto fazer com que ela abra mão de ser mãe. E a nossa luta é para que um dia, como já acontece em países nórdicos, o nosso País tenha uma licença-maternidade de um ou dois anos para que as mães possam se realizar profissionalmente, mas sem abrir mão dos cuidados com o filho. Eu não gosto. É bom que as crianças recebam instrução, mas chamo essas crianças de mini-executivos, com tarefas, obrigações e compromissos que preenchem toda a sua vida infantil. Elas estão perdendo a infância, principalmente nas classes mais altas, devido à tentativa dos pais prepararem seus rebentos para o sucesso na vida futura, exigindo deles comportamento de adultos. A criança precisa de um tempo de ócio para ser feliz. Precisa ter tempo para brincar com uma bola, correr com o amiguinho, ficar uma tarde inteira fazendo o que ela gosta, desenhando, conversando. A gente luta muito para a criança com até 2 anos de idade ficar o mínimo possível diante da televisão e da internet. Depois, quando elas crescem um pouco mais, os pais devem controlar esse tempo e não usar a televisão como babá, porque isso é muito negativo para o desenvolvimento da criança. Por exemplo, bebês que ficam muito tempo diante da televisão, demoram mais para compreender a linguagem, têm dificuldade de entender os relacionamentos. A criança precisa se relacionar com as pessoas, ouvir a voz dos pais, dos amigos, irmãos. O ponto fundamental da infância termina com sete anos de idade. Dr. José Martins Filho
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