segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Parabéns Meu Garoto!!!!!
Perder um filho é uma das piores dores que um ser humano pode enfrentar!
Hoje 31/10/2011, faz sete anos que André Luiz de Assis Melro se foi, em um acidente de carro, voltando da casa da avó. Ele tinha apenas dezoito anos, até hoje eu não consigo deixar de pensar nele um só minuto. O que vale não é o tempo que ele permaneceu ao nosso lado nesta Terra e sim, a intensidade dos momentos vividos, o amor que aprendemos a sentir, todos os sentimentos valiosos que aprendemos a viver. Alguns momentos foram dolorosos, porém, são nestes momentos que entendemos que o amor é eterno e ilimitado, nestes momentos que conversamos com Deus... São nestes momentos que conseguimos ver a nossa força de superação e de quanta coisa somos capazes por amar nossos filhos. Somos seres humanos, com uma visão muito limitada, nem sempre conseguimos entender os desígnios de Deus. Mas, em nome do amor que está dentro do nosso coração, amor que podemos chamar de saudade, vamos fazer o que está ao nosso alcance. Acreditem, podemos fazer muitas coisas, muito mais do que imaginamos. Descobri que nos momentos de desespero, momentos em que a saudade sufoca de uma maneira praticamente insuportável, momentos que as dúvidas e a razão tentam me incomodar, eu olho para meu coração e todo sentimento que está lá dentro, ouço o que ele tem a me dizer...quando olho para meu coração, vejo meu filho e quero continuar vendo-o até o dia em que nos reencontrarmos por permissão de Deus. Acredito num reencontro. Um reencontro permitido por Deus, no tempo certo. Afinal, somos únicos, especiais e, cada um de nós tem um tempo e uma missão diferente. Embora o tempo que estive junto com ele e fomos felizes e agora estou sem , é quando a razão tenta me perturbar, me incentivando a pedir ou questionar acontecimentos que ainda não tenho capacidade de entender. Faço uma prece. Peço ao Pai que transforme todo esse desespero em amor e jamais permita que meu filho se aflija com a saudade, quero que ele entenda que esta saudade, nada mais é do que o amor que ficou! Peço a Deus que me faça digna de um reencontro, que conforte meu coração. Peço que a cada dia nosso amor nos fortaleça...com igual ou maior intensidade, sei que eles, assim como nós, têm uma missão a cumprir, então vamos dar a força para que eles prossigam. Como? Acredito que mostrando a eles que por amá-los iremos continuar. Quando um pensamento de pânico aparecer em nossa mente, vamos pedir conforto... Vamos pedir que nos ensine e nos ampare e que também ampare nossos filhos na nova jornada! Penso em meu filho todos os dias da minha vida, não o esqueço um só dia. Ainda é tudo muito recente, então tem momentos que os ‘por quês’ me assombram, choro, converso com Deus a minha maneira, e aprendi a entender os sinais que recebo. Sinais simples, porém, se calarmos o desespero, nosso coração nos faz enxergá-los.Seja numa lembrança, num pensamento, num gesto semelhante, na palavra de um amigo, ou até mesmo na estrofe de uma música que, às vezes já ouvimos milhões de vezes, mas que num determinado momento nos toca de uma maneira diferente. Sabemos quando o recado é para nós. Acredite que é Deus falando com a gente, mandando sinais na simplicidade... O último sinal que recebi? Esses dias ouvindo aquela música, do Jota Quest., na estrofe que diz: “Quero um amor maior... Um amor maior que eu...”, pensei, existe amor maior do que aquele que sobrevive a ausência física de um filho? Amor maior que resiste a saudade e nos dá força para prosseguir? Amor que nos encoraja a continuar, porque queremos ser merecedores de um reencontro? Aprendi vê com os olhos do coração, de alguma maneira, meu filho me fez uma pessoa muito melhor. De nada valeria minha vida se não tivéssemos nossos caminhos cruzados! Independente do tempo que nos unimos. Que Deus permita que você sempre sinta o amor que tenho em meu coração e que a cada dia este amor nos una pelos laços da eternidade! Por isso ai vai, uma dica:, aproveitem seus filhos do jeito que eles são, ame-os mesmo que distantes de ti, ame-os mesmo que não sejam como você idealizou, instruam-os para serem pessoas felizes e de bem, aproveitem cada momento com cada um de seus filhos, compartilhem com eles as experiências da vida, criem seus filhos com carinho e entusiasmo, estreitem os laços fraternais, respeitem seu desenvolvimento, suas dificuldades e elogiem seus acertos, não os protejam em demasia, mostrem os limites com clareza e tranqüilidade, acompanhem cada fase, cada passo, cada letra, cada amigo, cada livro, cada amor... Não importa se viverão 18 ou 93 anos. Vivenciem seus filhos e os deixem partir quando tiverem de ir... E ao partirem, que as lágrimas caídas sejam de puro e verdadeiro amor. Muita paz a todas as mães que deram a luz para luzes que hoje brilham aqui na Terra ou em algum lugar especial. Que Deus e Nossa Senhora, proteja todas as mães que perderam seus filhos como Ela perdeu Jesus.Amém! Maria Melro
domingo, 30 de outubro de 2011
A Dor de cada um!
Casa um traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de cada um. São peculariedades que tornam cada ser humano um ser único, com reações próprias, com especificidades que vão do gosto ao desgosto, do sorrir ao chorar. Na verdade ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de sentir sua própria dor. Existe a dor de cada um. Todos temos diferente graus de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor. São sentimentos muito íntimos, são experiências muito pessoais. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim existirá a dor de cada um. A vezes numa mesma casa, sob um mesmo teto, um chora e outro ri, ou numa mesma cama, sob o mesmo lençol um dorme em paz e o outro agoniza em dor. Dai conhecer alguém em profundidade, é acima de tudo, entender a voz do coração, que muitas vezes, é exteriorizada pela linguagem das lágrimas. Os relacionamento mais significativos como maridos e esposas, pais e filhos, amigos e namorados deixam marcas profundas em nós inclusive de sofrimento. Toda relação positiva exige um respeito par com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém e tentamos entender as razões de seu sofrimento. A dor de cada um é também a maneira como individualmente expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidade, tristezas e lamentos. É uma forma bem humana de rejeitarmos a dor, é uma maneira corajosa de revelarmos nossa interioridade. Estranhamente também a dor é uma espécie de combustível para a vida. Uma força que nos obriga a olhar a olhar sempre para a frente, com os olhos da esperança. é o aprendizado, silencioso de quem valoriza suas ´próprias lágrimas. As grandes perdas, o luto, as enfermidades, o término de relacionamentos, as ingratidões, as tragédias, enfim as experiências dolorosas da vida acabam injetando em nós a vontade de viver, o desejo de superação. É a dor como semente de vida. Na experiência da dor Deus se revela como amigo fiel, trazendo consolo, proteção e fortaleza. Ele é o socorro bem presente na angústia. Por ser o Pai de todos, Ele está sempre presente na DOR DE CADA UM!
Força Lula, nosso ex-presidente!!!
sábado, 29 de outubro de 2011
Qual é sua "hour"?
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Em outros artigos desta coluna (veja aqui), já abordei, em diferentes contextos, as diferenças individuais que nos tornam tão únicos e os nossos relacionamentos tão complexos. Amamos as diferenças desde que se pareçam com a gente. Aquela dita "química pessoal" que rola entre amigos, casais ou colegas de trabalho, nada mais é do que a percepção consciente ou inconsciente de que compartilhamos alguns valores, motivações e interesses que por sua vez ajudam a explicar porque agimos da forma que fazemos. Por isso, podemos entender que, até quando se trata de "Happy Hour", as pessoas são diferentes quanto a seu interesse e motivação por oportunidades de estar com outras pessoas do trabalho, por exemplo, e como tendem a agir nessas situações. Entender essas diferenças e, pelo menos, tentar aceitá-las sem um julgamento precoce ajuda a criação de relacionamentos sustentáveis e positivos. Há pessoas que têm forte necessidade de estar em constante interação com outras pessoas conhecidas ou estranhas. Elas gostam e geralmente têm facilidade para iniciar relacionamentos e extraem muito de sua motivação dessas situações. Sociáveis, as pessoas de motivação pela afiliação desejam ser aceitas pelos outros e vão procurar constantemente formas de consegui-lo -- seja por meio de reuniões formais, seja por encontros casuais no cafezinho ou no "happy" depois do expediente. Alguns podem até adquirir a fama de "arroz de festa" ou, adaptando, "bolacha de chope do happy". Por outro lado, há seres absolutamente normais que não necessitam, com a mesma intensidade, estarem em constante interação com os outros. Não significa que não gostem de gente, mas simplesmente preferem ficar sozinhos ou são muito seletivos quanto a fazer reuniões ou atender a convites para festas. Para essas pessoas fica a inquietude de querer evitar uma reputação de antipático, metido ou até alienado. Sim, os outros nos colocam rótulos -- justos ou injustos -- baseados em nosso "jeitão" e o pior é que podem até influenciar nas relações de trabalho, conforme diz a máxima: "pros amigos tudo, para os inimigos, o procedimento". Daí a pergunta: "tenho que ir a todos happy hours do departamento pra não me queimar?" Primeiramente, se é para ser uma hora feliz, temos que estar no encontro com alguma motivação positiva, seja por que o lugar tem um ótimo bolinho de bacalhau, ou por que a nova e maravilhosa estagiária de marketing estará presente, ou por que você quer trocar uma ideia com seu chefe fora do trabalho (pedir aumento jamais!!...). Enfim, os menos motivados por contatos sociais frequentes e por isso, muito seletivos, podem escolher alguns momentos em que vão se enturmar. Quando não for o caso, eles certamente têm seu estoque de desculpas criativas para se desculpar da recusa ao convite, sempre com expressão de pesar pela oportunidade perdida. Muita consulta médica tardia, doença de tia, visita inesperada do cunhado já foram usados para furar com os companheiros de firma e de boteco. Outra característica que nos diferencia é o quanto valorizamos e somos motivados pelo prazer das coisas boas da vida -- viajar, comer e beber bem e, no ambiente de trabalho, quanto gostamos e promovemos um ambiente informal e descontraído onde se pode divertir e, ao mesmo tempo, trabalhar sério. Algumas pessoas têm muito dessa motivação chamada de hedonista e podem até exagerar na busca de prazer e diversão, deixando de priorizar adequadamente as demandas do trabalho -- "o chefe pediu aquele relatório supercrítico para a primeira hora e estou atrasado, mas não dá pra perder aquele happy de comemoração da promoção de meu melhor colega". Lá vai ele satisfazer sua necessidade hedonista e no dia seguinte deixa o chefe na mão. Aqueles que têm pouca ou nenhuma motivação desse tipo podem ir para o extremo oposto. Seu lema é o trabalho sempre em primeiro lugar e diversão é para fins de semana com os amigos. Algumas pessoas podem até questionar se devem desenvolver amizades no trabalho - clique aqui e leia. Essas pessoas costumam ser bastante sérias e formais e não são muito encontradas em rodas de cafezinhos ou nos happys da firma. Alguns podem taxá-las de "CDFs" ou chatas, mas são apenas diferentes dos hedonistas de carteirinha, aqueles que têm "banco cativo no barzinho"."Podem me chamar de "Caxias" ou CDF mas também vou a happys depois de acabar tudo que tinha a fazer no trabalho. Fico em dúvida sobre como agir, pois não me sinto em meu hábitat natural."Sem dúvida, há pessoas muito sociáveis e afiliativas que são mais focadas no trabalho do que na diversão e correm o risco de levar sua motivação primária para o barzinho. Quando um colega desavisado é tomado para Cristo pelo "supercaxias" ele acaba tendo um "sad hour". As chances de nosso amigo "meu lema é trabalho" ser esquecido na hora de combinarem o próximo encontro acabam crescendo. Por este motivo, melhor essas pessoas não irem ao happy se não conseguem deixar de trabalhar, mas que seria muito bom para elas, não há dúvida. Devem pensar que relaxar nesses momentos para "jogar conversa fora" de alguma forma vai reverter em portas mais abertas para quando tiverem uma necessidade no trabalho de seus colegas hedonistas. Nesses encontros teoricamente felizes das firmas se encontram os dois tipos acima em suas diversas graduações para em algumas horas interagirem social e informalmente. A frequência e a quantidade de colegas que participam desses momentos ajudam a se ter uma ideia de como é o clima da organização. Da mesma forma, essas horas agradáveis e felizes podem reverter positivamente para as relações durante o expediente, o folclore empresarial também pode ser conhecido pelas fofocas oriundas de happys. Então como podemos nos assegurarmos que ficaremos apenas com a parte boa daquelas horas? Feedback é o que se fala para a pessoa não o que eu falo dela para outros Muito comum nesses encontros de firma aqueles que se aproveitam para detonar os ausentes, ancorados por um "espírito de equipe" dos amigos de copo, por meio de rótulos, acusações e julgamentos, sem direito de defesa. É a tradicional fritada em que a pessoa que não foi ao encontro poderá ou não se dar conta quando sentir rejeições e obstáculos da parte de colegas. Além da inquestionável má fé de quem faz acusações, a cumplicidade de seu ouvinte é proporcionalmente lastimável, pois seu silêncio poderá ser interpretado como endosso para engrossar a delegada do colega ausente. Mais saudável, inteligente e honesto seria sugerir que a detonadora fosse aconselhada a dar seu feedback diretamente a quem de direito. O ouvinte pode até perder alguns pontos com o colega de má fé, mas ele preservará sua imparcialidade e sua ética que valem muito mais no ambiente corporativo no longo prazo. O risco do álcool pôr fogo em sua reputação Ingênuo pensar-se em happys sem o chopinho, a caipirinha, o whisky ou seus derivados, pois o etílico parece estar sempre presente aos encontros felizes pós-expediente e usado com moderação, a biritinha pode ser apenas um fator adicional para estimular a descontração e as risadas energizadoras. No entanto, quando sobra pouco sangue na corrente alcoólica do cidadão, ele pode descobrir apenas no dia seguinte seu vexame em fotos circulando nos celulares do departamento com sua dança da garrafa usando a gravata como bandana. Ou como aconteceu com um alto executivo de uma empresa que aproveitou para criticar de forma preconceituosa algumas características culturais de uma nacionalidade que fazia parte da sociedade da empresa multinacional, o que vazou no dia seguinte, prejudicando a muitos dos presentes daquele happy. Portanto, cada um deve conhecer bem sua tolerância alcoólica para saber a hora de puxar o carro antes que sua reputação seja atropelada. Mesa de bar não é confessionário Muitas vezes com o aditivo citado acima, o ambiente aconchegante e amistoso dos happys pode estimular a troca de confidências de trabalho ou particulares, não necessariamente com aquele parceiro de confiança comprovada. No momento em que "abrimos o coração" na mesa de bar para aquele novo colega que parece tão legal, ou resolvemos brincar de jogo da verdade num happy, podemos permitir uma autoexposição que não aconteceria numa sala de reunião da empresa, em que os limites da transparência seriam considerados previamente, bem como os riscos inerentes de fazê-lo. Desguarnecidos de um crivo mais sóbrio e racional pela terceira dose, podemos abrir temas superconfidenciais e pronto, deixaram de sê-lo; dependendo da origem, a quebra de confidencialidade pode ser rastreada com prejuízo ao confidente. A hora de cada um é escrita em cada interação que se tem com outras pessoas nas quais vai se construindo a reputação determinante de sucessos ou fracassos. Especialmente no mundo corporativo, em que as motivações competitivas tendem a se sobrepor à afiliativas e hedonistas, estarmos atentos à ética e consistência de nossos comportamentos é crucial para não descarrilarmos numa sala de reunião ou num inofensivo happy. Uma hora triste dessas pode criar uma reputação indesejada que um ano poderá não ser suficiente para reparar. |
"Fazemos como Nietzsche descreve: inventamos a verdade e, no instante seguinte, esquecemos que fomos nós que a inventamos"
Ao apresentar a intencionalidade como um importante problema da Filosofia da Mente, distingue entre a realidade que depende da existência de um observador e a realidade que independe do observador para existir. Elementos como gravidade, fotossíntese, massa, força, átomos são exemplos de coisas que existem independentemente do observador, a realidade natural, segundo ele. Em contrapartida, propriedade, dinheiro, governo são exemplos de coisas que dependem de nós para existir, a realidade social, cultural, existencial. O problema que ele levanta se dá quando consideramos coisas que dependem de um observador como se fossem coisas que existem independentemente dele, como, por exemplo, o dinheiro.
Tornando esse processo ainda mais complexo, muitas vezes atribuímos essa “realidade”, com existência independente de nós, a idéias, a juízos emitidos por um observador. Contudo, o peso que tais idéias ou palavras exercem sobre nossas ações, sobre nossos estados emocionais, sobre a construção de nossas vidas, muitas vezes, é imenso. Mais complexidade ainda encontramos quando atribuímos uma realidade ao que nós, como observadores, supomos que outros observadores pensam. Ficou confuso? Vamos a um exemplo: considere uma pessoa que pensa que as outras terão preconceito por ela ter um diagnóstico de esquizofrenia e, por esse motivo, priva-se do convívio com essas outras pessoas, mas sofre muitíssimo com a discriminação; considere também uma pessoa que pensa que será rejeitada ao declarar seu amor, e por isso tenta escondê-lo, para que a pessoa amada jamais venha a suspeitar de seu sentimento e, consequentemente, não a rejeite; ou um aluno que pensa que será considerado idiota se perguntar sobre sua dúvida, então finge ter compreendido o assunto para que os outros não desconfiem que ele não entendeu plenamente o estudado. Poderíamos listar inúmeros exemplos de situações dessa natureza. Quantas vezes, em nossas vidas, já fizemos algo do gênero? Privamo-nos de emitir nossas opiniões, de expor nossos sentimentos, de perguntar sobre o que nos inquieta, com medo do preconceito que pensamos que o outro possui? Como sabemos que possui? Temos acesso aos pensamentos dos outros? E ainda que tivéssemos, nossas declarações, colocações, exposições poderiam modificar tais pensamentos, ou eles são estáticos, imutáveis? Quantas vezes você já mudou de opinião porque alguém lhe expôs algo de modo que jamais havia considerado? Quantas vezes você foi surpreendido porque alguém respondeu de maneira totalmente diferente a que esperava? Impacto dos preconceitos Cuidado com o que você pensa |
A importância do melhor amigo para a criança!
A maioria de nós se lembra do primeiro melhor amigo e da importância que ele teve nas nossas vidas. Não é sem sentido que, em inglês, best friend é padrinho de casamento.As primeiras relações que a criança estabelece são relações chamadas endogâmicas, isto é, relações dentro da família, relações com parentes. Assim, as interações: filho-pais, irmão-irmãos, neto-avós , sobrinho-tios, primo-primos são as relações interpessoais iniciais na vida.Importantes aprendizados são derivados delas.No primeiro ano de vida, em geral, o bebê é o centro de interesses da casa e o receptor das atenções dos familiares. A partir do segundo ano, a criança começa a perceber que a outra pessoa, com quem ela se relaciona, é um ser dotado de pensamentos, necessidades e desejos. Ela ganha como consequência a possibilidade de intuir o que se passa com o outro, a possibilidade de sentir o que o outro sente, isto é, desenvolve a capacidade para empatia.Progressivamente a criança aprende, com a ajuda de quem toma conta dela, a fazer trocas afetivas. Tudo isso é experimentado e vivido no ambiente familiar.Ao entrar na pré-escola, a criança começa a conviver com os coleguinhas. Mas, não tem ainda a possibilidade de brincar com eles de forma cooperativa, pois não admite dividir seus brinquedos. Ao contrário, para defender suas propriedades, se serve de vários recursos, como por exemplo, tapas, empurrões, mordidas e puxões de cabelo. Porém, logo depois, começa a apreciar o brincarjunto e a se divertir com a companhia dos colegas. Chega o momento, no qual o colega se transforma, de fato, no amigo, aquele que é o preferido para brincar, para convidar para ir em casa e para ir na casa dele.Dessa forma acontecem as fases precursoras do aparecimento da categoria “o melhor amigo”. O melhor amigo ou a melhor amiga é uma escolha por uma identidade de sexo. Raramente o primeiro melhor amigo tem sexo diferente. É uma relação homoafetiva que tende a perdurar, às vezes, por muitos anos, principalmente se as crianças compartilham o mesmo ambiente escolar.O melhor amigo é o “irmão escolhido”. Com a vantagem de não se compartilhar os mesmos pais, pois, com os irmãos reais se compartilha os pais e se tem ciúmes. O melhor amigo é uma ponte para um mundo de relações exogâmicas, isto é, para relações fora da família a que se pertence.Acompanhada pelo melhor amigo, a criança se sente segura para se propor a novas experiências. Esse amigo é o companheiro de aventura, que dá força e segurança para ousar, testar novos limites, mas com quem também pode se dividir culpas.O melhor amigo é uma conquista absolutamente individual da criança. Pais não devem se tornar muito amigos dos pais do melhor amigo do filho, o que com frequência, infelizmente, tende a acontecer. Isso, quando ocorre, traz a perda da relação exogâmica, isto é a relação com alguém de fora, alguém independente de outros relacionamentos da família, tão fundamental para o desenvolvimento da capacidade de autonomia da criança.É evidente que os pais precisam conhecer bem as famílias com as quais seus filhos se relacionam, mas devem respeitar o fato de que o melhor amigo e mesmo o laço com os pais dele, foi uma conquista de seu filho e que deve continuar assim.O melhor amigo caracteriza um grau de amizade, onde conhecimento, mútua confiança, lealdade e altruísmo são necessários. Desavenças e rompimentos, entretanto, tendem a acontecer e acarretam muita dor em todas as idades. A sensação de traição é muito forte. As crianças, entretanto, usualmente utilizam uma defesa muito saudável frente a tal situação: elas têm o primeiro melhor amigo, o segundo melhor amigo, o terceiro melhor amigo... e isso é publicamente verbalizado. |
Somente o necessário: Excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto. Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.Todos nós beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila...Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...
Definição de Ética
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética. Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc. Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.
A Providencia Divina - Reflexão
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O QUE É FAMÍLIA?
A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.
TEMPOS DESCONCERTANTES
A família parece estar à deriva, sem referência, impotente e desprotegida diante dos embates do consumismo, bombardeada pelos meios de comunicação e incapaz de dar uma resposta a esses ataques.
Ela fica na defensiva. A impressão que se tem é a de que ela se conserva como um reduto afetivo, baseado principalmente na segurança do amor dos pais pelos filhos, e que se ressente, cada vez mais, da indeterminação dos papéis masculino e feminino.
É possível ouvir hoje arautos que falam da família em tom triunfal, enquanto que, em outros contextos, se escutam depoimentos de verdadeiras catástrofes. Para alguns, a família é um conceito conservador, só defendido pelos retrógrados.
FAMÍLIA: AMOR REPARTIDO
A família foi e ficará sempre o fundamento da sociedade. Ela transcende a qualquer partido político, sociedade, associação ou a qualquer outro gênero de agrupamento humano: ela é constituída por relações de amor! Na origem de tudo, há um amor conjugal que chama a vida a participar desse amor.
A família vem de uma opção. De fato, ela existirá a partir do momento em que um homem e uma mulher decidirem viver juntos, criar um mundo novo, um mundo diferente: uma família. Nesse mundo novo e distinto, nascerão os filhos, que se incorporarão ao projeto de vida idealizado por seus pais.
É na família que os filhos desenvolverão sua personalidade. Nela crescerão, encontrarão o sentido de sua existência e amadurecerão na segurança, até que um dia também eles partirão para realizar seu próprio projeto.
O NOSSO MUNDO MUDOU
Não podemos viver de modo aventureiro. De nada serve estarmos repletos de boas intenções, se não planejarmos bem as coisas. Nosso mundo tem mudado muito e rapidamente. Há hoje muitas coisas que não estão fixadas de antemão. Em nossa sociedade, os papéis tradicionais da mulher e do homem, antes assumidos como destino inexorável, não são mais simplesmente aceitos.
Hoje, o casal deve sentar-se para dialogar sobre o que realmente desejam, o que buscam, para enfim elaborar, com bastante criatividade, um projeto novo e distinto que possibilite a realização de um amor pleno. É neste projeto, em constante realização, que os filhos devem poder ter a alegria de nascer e crescer até a plena maturidade.
UMA REALIDADE DINÂMICA
Ao definirmos a família como uma instituição, como a célula mãe da sociedade, quando a analisamos ou defendemos os seus direitos, queremos nos referir a uma realidade bem definida, que está aí presente, no dia-a-dia, que desempenha um papel concreto na vida das pessoas e da sociedade.
Entretanto, quando adentramos no interior desta ou daquela família, deixando de lado as teorias e descendo ao palco da própria vida, observamos que a família é uma realidade dinâmica, em evolução permanente, nunca a mesma. Percebemos que cada família é um mundo à parte, com propostas e jeitos próprios e que não se repetem.
É neste contexto que os planos de Deus tomam forma e são dados ao homem e à mulher em forma de semente. Deus nos criou à sua imagem, criou-nos no amor para o amor. Criou-nos para que levássemos a semente à plenitude. Deus, aquele que nos criou, pôs em nossas mãos a criação.
Isso é maravilhoso, mas quanta responsabilidade isso pede daqueles e daquelas que Deus chamou a multiplicar as suas pequenas famílias nesta terra onde o mal, muitas das vezes, parece prevalecer sobre o bem.
Oração ao Espírito Santo
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Você sabia? Madre Teresa de Calcutá
Profissões e o cinema!
Pensamentos e Citações - Reflexão
(C.C. Colton)
"A alegria é o segredo da beleza. Sem entusiasmo não há beleza que seja atraente."
(Christian Dior)
"A alegria que nos falta, não raro, é a alegria que negamos aos outros."Autor: desconhecido)
"A ambição escravista mais facilmente as almas mesquinhas do que as nobres, do mesmo modo que o fogo que o fogo incendeia mais facilmente a palha e as choças do que os palácios."
(Champfort)
"A amizade entre homem e mulher, mesmo que inconscientemente, é sempre um pouco erótica."
(Jorge L. Borges)
"A boa consciência serve de boa almofada."
(John Ray, naturalista britânico)
"A cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem e leva a fazer-se muito mal."
(O Evang. Seg. o Espiritismo)
"A humildade de coração não exige que te humilhes. Mas que te abras. É o segredo das permutas. Somente então poderás dar e receber."
(S. Exupéry)
"A pior verdade custa apenas um grande desgosto. A melhor mentira custa muitos pequenos desgostos e, no fim, um desgosto grande"
(Jacinto Benavente)
"A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo."
(Maomé)
"A vingança é um veneno que faz muito mais mal à taça que o contém."
(D.R. modificado)
"As horas que precedem a vitória são com freqüência as mais difíceis."(Autor: Desconhecido)
"A amargura dos nossos inimigos serve-nos bem mais que a doçura dos nossos amigos: Os inimigos dizem sempre a verdade; os amigos não."
(Catão)
Casamento, amor e respeito!
Como és Lindo
Ser dono de si mesmo!
Inveja não tem poder!
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Chico Xavier , reflexão poema esperança!!
A minha humilde homenagem, ao centenário do nosso imortal, Chico Xavier.
Belas Noivas!!
Um video que mudará sua vida
Violencia gera violencia - Reflexão
Charles Chaplin, Frases de um gênio
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Mensagem aos pais: Vale a pena REFLETIR!
Uma mensagem, aos pais que vivem brigando com seus filhos!
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Como posso ser dono de mim mesmo, se Cristo vive em mim.