quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Inimizades





Para que serve a inimizade, senão para afastar as pessoas dos seus próprios semelhantes, para se distanciar de quem poderia ser um guia que o leve às estrelas? Para que serve o ódio se o perdão é tão próximo, quanto o calor de um sol tão distante? Para que serve o desprezo, se o amor pode galgar caminhos mais serenos e mais úteis que a arrogância? Para que serve a guerra senão para dividir o mundo, enquanto a paz pode, na pior das circunstâncias, unirem todos os povos? Pare pra pensar que nós somos seres que estamos de passagem pelo mundo, que devemos muito mais à natureza do que ela a nós, que precisamos tanto mais de perguntas quanto de respostas, e obviamente somos mais minúsculos do que a mesquinhez, que apenas cega nossa diferença perpendicular às outras coisas. Olhe a amplidão e contemple a liberdade, de respirar os sonhos da natureza em que estamos.

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