Dona de casa
cobra R$ 2 para visitas ao pé de maracujá em formato fálico fruto foi plantado
no quintal de uma casa em São José de Ribamar (MA).Quem quiser filmar tem de
pagar R$ 20; para fotografar o preço é R$ 15. A dona de casa Maria Rodrigues de
Aguiar Farias, 53 anos, está cobrando uma taxa de visitação ao maracujazeiro
que ela plantou no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA), há dois
anos. O interesse pela pequena plantação dela foi motivado pela fruta, que
cresce em formato de órgão sexual masculino. Maria Rodrigues de Aguiar Farias
mostra seu maracujazeiro (Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)". Desde
que descobriu que tinha uma fruta assim no meu quintal, muita gente começou a
querer ver com os próprios olhos. Era muita gente mesmo. O problema é que, para
chegar ao quintal, às pessoas tinham de passar por dentro da minha casa. Em uma
dessas visitas, levaram o meu celular", disse Maria ao G1.Depois do
prejuízo provocado pelo pequeno furto, a dona de casa resolveu limitar a
visitação. "Passei a cobrar R$ 2 para visitantes; R$ 15 para fazer
fotografias; e R$ 20 para fazer filmagem", afirmou ela. Saiba mais Maracujá
cresce em formato de órgão sexual masculino no Maranhão Dona Maria disse que o
maracujazeiro está em plena produção. "Tem maracujá demais. Tem mais de 40
frutos lá. Eles ficam amarelinhos quando amadurecem." Até os primeiros
maracujás em formato de pênis surgirem no quintal dela, a vida era pacata e
calma, mas depois da inusitada plantação, a dona de casa passou a ser
reconhecida nas ruas da cidade onde mora. "Era muita gente na minha casa.
Chegava a ficar sem comer para conseguir olhar todas as pessoas que faziam
visitas", disse ela. Maracujazeiro dá fruto em formato fálico(Foto:
Honório Moreira/OIMP/D.A Press)Perguntada se provou o tal maracujá fálico, dona
Maria respondeu, inicialmente, que tinha provado a fruta. "Comi a polpa,
que parece melão ou abacate. Eu cortei de comprido e experimentamos. Não é
amargo, nem azedo e nem muito doce, é suave”. Mas, depois, dona Maria voltou
atrás, em meio a risos, dizendo que nem ela e nem sua família ainda tiveram
coragem de experimentar o sabor do inusitado fruto. "Não comemos ainda,
não. Mas já que plantei, plantei para comer, não é para deixar na árvore",
disse a dona de casa. Pesquisa científica Pesquisadores da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês,
o desenvolvimento do maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino.
“A dona de casa nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se
desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto
com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari,
pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.Os maracujás que estão no
quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não
está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um
mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse
Cavallari. Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da
Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria
Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o
que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa
"É bem
grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de
comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do
formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari. Ele
explicou que a dona de casa precisa assinar um termo de anuência prévia de
provedor, o que permitirá fazer genéticas do fruto. Maracujá cresce em
formato de órgão sexual masculino no Maranhão Pesquisadores da Embrapa
acompanham amadurecimento do fruto. Dona de casa plantou semente em um balde,
em São José de Ribamar. Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o
desenvolvimento de um maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino.
O fruto foi plantado há dois anos pela dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar
Farias, 53 anos, em um balde, no quintal de sua casa, em São José de Ribamar
(MA). Segundo relato feito por ela aos pesquisadores da Embrapa, o fruto nasceu
apenas em janeiro com o formato de pênis. "Ela nos disse que o maracujá
surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a
primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no
Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos
vegetais da Embrapa. Cavallari afirmou ainda que a dona de casa recebeu da
filha a semente do maracujá. "Nenhuma das duas viu como era o fruto
originário, o que poderia nos ajudar na pesquisa. Não temos como confirmar o
que realmente aconteceu com o maracujá, mas acreditamos que possa se tratar de uma
mutação genética. Como todos os frutos têm o mesmo formato, a possibilidade de
má formação é menos possível. “Maracujá cresce em formato de órgão sexual
masculino em São Jose de Ribamar (Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press) Os
maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O
aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de
maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para
amadurecer", disse Cavallari. Filomena Antônia de Carvalho, coordenadora
de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão,
visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos
condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os
pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles.
“É bem grande, é bem grosso mesmo”. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de
comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do
formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari. Ele
explicou que a existência do maracujá com formato de pênis chamou a atenção de
moradores da região, o que teria assustado Maria Rodrigues e dificultando o
acesso científico ao fruto. “Para que possamos fazer uma pesquisa mais
detalhada sobre o que aconteceu com o maracujá, ela precisa assinar um termo de
anuência prévia de provedor, o que nos permitirá fazermos análises com o
fruto”. Estamos em fase de conversação, já que ela está assustada com a
movimentação na casa dela. Cavallari disse que pode fazer uma pesquisa no Banco
de Germoplasma “Flor da Paixão”, no Distrito Federal, que abriga a maior
coleção de passifloras (maracujás) do mundo, segundo a Embrapa. O acervo é de
mais de 150 espécies de maracujá. "Só fazendo um comparativo para poder
entender melhor o que ocorreu com o fruto e saber se houve outros registros
semelhantes no país".
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